Frações.

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Ensinando frações de modo prático, fácil e visual para os alunos!

domingo, 24 de abril de 2016

ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA PARA O DEFICIENTE VISUAL.

De acordo com a Constituição Federal, todos têm direito à educação (artigo 205). Pela resolução do CNE/CEB nº 2/2001, todos os alunos devem ser matriculados em classes comuns, tendo o apoio necessário. Pelo art. 8º da Lei 7.853/89, nenhuma escola pode negar-se a receber um aluno com deficiência, sendo isso caraterizável como crime.
Mas, infelizmente, dentro de nossas escolas, sejam elas públicas ou particulares, nem sempre encontramos a estrutura adequada para receber alunos com algum tipo de deficiência, sobretudo deficientes visuais. Cabe então ao professor procurar meios e métodos para melhor inserir esse aluno e garantir que ele disponha de toda a condição necessária para lhe garantir a aprendizagem, e tudo isso com características inclusivas.
Uma boa estratégia para o professor é utilizar materiais concretos e manipuláveis. O ábaco e o material dourado permitem trabalhar com os alunos desde princípios de contagem até as quatro operações. Esses materiais podem e devem ser utilizados por todos os alunos, podendo até mesmo serem confeccionados por eles.
O ábaco é um excelente instrumento que permite ao aluno ter noções de contagem e de cálculo
O ábaco é um excelente instrumento que permite ao aluno ter noções de contagem e de cálculo

Outra boa alternativa, desde a educação infantil, é criar formas numéricas e geométricas utilizando materiais como massa de modelar, argila e biscuit. Experimente criar essas formas com a ajuda dos alunos e, então, vende os olhos de todos, entregue formas para todos da turma e peça que tentem descobrir quais formas estão segurando. Além de propiciar um ambiente de descobertas de sentidos, os alunos apropriar-se-ão dos conceitos de cada forma.
Ainda para o estudo de geometria, o professor pode utilizar material cuisenaire, blocos lógicos, além de confeccionar formas planas ou tridimensionais através de diversos materiais, como o papel, cartolina, isopor, palitos de churrasco e até canudinhos. Através desse tipo de material, os alunos com e sem deficiências podem perceber com mais clareza os formatos, além de distinguir faces, vértices e arestas no estudo de poliedros.
Em estudos mais teóricos, como as relações entre conjuntos, o professor pode utilizar materiais com formas circulares, como bambolês ou mesmo pulseiras, e, a partir da manipulação deles, trabalhar relações de pertinência, como a interseção ou a união.
Podemos colocar objetos que pertençam a um conjunto apenas ou à intersecção deles ou, ainda, a nenhum dos conjuntos
Podemos colocar objetos que pertençam a um conjunto apenas ou à intersecção deles ou, ainda, a nenhum dos conjuntos

Você, professor, consegue imaginar uma situação em que poderíamos utilizar as tampinhas abaixo como ferramenta no ensino e aprendizagem, com enfoque nos alunos com deficiência visual? Experimente elaborar uma situação para o emprego desse material e conte-nos nos comentários. Se possível, aplique essa ou alguma das ideias abordadas e relate-nos sua experiência. Sua prática pode ajudar outros professores!
Você consegue pensar em alguma situação em que possa utilizar essas tampinhas no ensino de matemática?

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